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Cartão duplo “Votos para Ano Novo. Junho 1934”
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Anexos
Metadados
Miniatura
Número de registro
MCG987_46_0081
Número de identificação anterior
MCG 87.46.81
Título para o público
Cartão duplo "Votos para Ano Novo. Junho 1934"
Título
Cartão duplo "Votos para Ano Novo. Junho 1934"
Denominação
Autor/Fabricante
Material
Caneta | Nanquim | Papel | Pastel oleoso | Tecido
Técnica
Desenho | Manuscrito | Pintura
Coleção/Fundo
Data/Data atribuída
Junho de 1934
Data/Data documento
1987
Dimensão
9,2 x 23,7 cm
Forma de aquisição
Procedência
Descrição
Cartão de formato retangular, com marca de dobradura no meio, com inscrições e desenhos feitos em nanquim e pintados com aquarela, em ambas as faces. Na face anterior, na marca da dobradura, é possível ver uma fita (verde) com um laço. Do lado direito, o desenho de uma flor, uma paleta com pincéis, um violão, uma borboleta, uma folha do calendário com a data: "28| de junho| 1934" e um coração, pintados com aquarela. Acima do desenho, as inscrições “Os meilhores votos para o Anno Novo” e, abaixo, segue o texto “Amalita meu (o desenho de um coração). | Nunca sabemos como será amanhã.| Os meus desejos nunca foram maos [sic] e| nunca os serão também. | Eu do meu lado sentiria muito muito| a sua querida falta se já mais força| maior levaria embora um dia minha| Amalita querida. | Me será muito difficil [sic] e accreditar| na verdade. | Sim sentirei muito a sua falta porque”. Na face posterior, à esquerda, é possível ver o desenho de parte da orla da praia, edificações, montanha e, ao centro, o nome “Copacabana”. Abaixo do desenho, segue o texto “Já considero você inclusa na minha| vida. |Os primeiros momentos serão terríveis.| Você diz, tout passe? Não acredito| nisso porque lhe quero muito bem sin-| ceramente. |Aonde poderei eu depois socorer, pedir| auxílio, quando momentos da vida pas-| sam tristemente.| Recordei então a canção Hindone (?) que| foi o berço do nascimento do nosso| amor.| Você poderás ir longe longe muito longe| de mim, mais eu, eu nunca lhe esque-| cerei.” Do lado direito da face, o desenho de parte de uma rua e algumas edificações junto a inscrição “Flamengo”. No centro, segue o texto “Sinceramente não se pode nunca| esquecer quando se quer tanto bem.| Porque? Vivemos em um atrazo [sic] espi-| ritual? Só para fazer nos mal?| Só a morte poderá um dia arrancar de| mim amor que eu tanto dedico a| pintura.| Nasci, vivo para trabalhar e soffrer [sic]| e são tão poucos aqueles que me que-| rem bem.| Amalita eu terrei [sic] muita falta de ti| e suas irmãs se um dia vocês forem| embora.| Não desejo isto desejo o contrário.| Poderiam-nos tão bem economisar [sic]”. Na face anterior, no lado esquerdo, o desenho de uma escadaria, palmeira, postes de luz, pássaros, o sol e um casal sentado em um banco junto a inscrição “Porque?”. No centro, o restante do texto “Sacrifícios se certa gente queira nos| comprehender [sic].| Poderás você esquecer longe de mim toda| a sincera amizade que eu lhe dediquei?| Enfim esperamos o meilhor [sic].| Amalita recebe estas violettas pelo dia| de hoje como também pelo imenso de-| sejo de lhe querer de novo um Feliz| Anno Novo de toda sincera amizade| a você os meilhores votos de saúde e fe-| licidade. |Sinceramente saudades de seu amigo| Gui”.
Marcas/Inscrições
1 – 28 de junho de 1934 | Os meilhores votos para o Anno Novo | Amalita meu (desenho de um coração). | Nunca sabemos como será amanhã. | Os meus desejos nunca foram máos e | nunca os serão tambem. | Eu do meu lado sentiria muito muito | a sua querida falta se já mais força | maior levaria embora um dia minha | Amalita querida. | Me será muito difficil e accreditar | na verdade. | Sim sentirei muito a sua falta porque 2 - Copacabana | Já considero Você inclusa na minha | Vida. | Os primeiros momentos serão terríveis. | Você diz, tout passe? Não acredito | nisso porque lhe quero muito bem sin- | ceramente. | Aonde poderei eu depois socorer, pedir | auxilio, quando momentos da vida pas- | sam tristemente | Recordei então a Canção Indone que | foi o berço do nascimento do nosso | Amor. | Você poderas ir longe longe muito longe | de mim, mais eu, eu nunca lhe esque- | cerei 3 – Flamengo | Sinceramente não se pode nunca | esquecer quando se quer tanto bem. | Porque? Vivemos em um atrazo espi- | ritual? Só para fazer nos mal? | Só a Morte poderá um dia arrancar de | mim o Amor que eu tanto dedico a | Pintura. | Nasci, vivo para trabalhar e soffrer | e são tão poucos aquelles que me que- | rem bem. | Amalita eu terrei muita pena de ti | e suas irmãs se um dia Vocês forem | embora. | Não desejo isto desejo o contrario. | Poderiam-nos tão bem economisar 4 - sacrifícios se certa gente queira nos | comprehender. Poderas Você esquecer longe de mim toda | a sincera amizade que eu lhe dediquei? | Enfim esperamos o meilhor. | Amalita recebe estas violettas pelo dia | de hoje como também pelo imenso de- | sejo de lhe querer de novo um feliz | Anno Novo de toda sincera Amizade | a você os meilhores votos de saúde e fe- | licidade. Sinceramente saudades de | seu Amigo| Gui.[ass.] | Porque?
Número de itens ou partes
4
Localização geral
Estado de conservação
Bom
Referencias bibliográficas
Documentação Arquivo DIMUS
Credito de imagem
Acervo DIMUS